A crise de fome, seca, conflitos e alta dos preços dos alimentos continuam a castigar o Chifre da África (região nordeste do continente que compreende países como Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritreia). A crise na Somália, por exemplo, já matou 30 mil crianças de fome e já é considerada a pior dos últimos 60 anos. No último domingo de agosto, o Papa Bento XVI elevou suas preces pelos que sofrem de fome e sede e conclamou a todos para não serem indiferentes aos sofrimentos do povo africano.
Na celebração semanal do Angelus, o Papa insistiu com os líderes do G8 para que coloquem esse combate como prioridade na agenda, sublinhando que o bem deve ser feito antes que seja tarde. "A vulnerabilidade [dos mais pobres] aumentou drasticamente, por culpa da especulação financeira e da turbulência da economia, que tiveram um efeito perverso na alimentação e na energia", disse, apelando à "generosidade e justeza" na tomada de decisões que possam "relançar" um processo de "desenvolvimento mais igualitário".
Aproximadamente 400 mil crianças somalis podem vir a morrer de fome em breve se nenhuma medida urgente for tomada. As informações são da agência de notícias Associated Press. A advertência foi feita após a visita do secretário de Desenvolvimento Internacional da Grã-Bretanha, Andrew Mitchell, à capital da Somália, Mogadíscio.
O ministro se reuniu com líderes do governo local e com representantes de grupos humanitários internacionais. Esta foi a primeira vez que um ministro britânico visitou a cidade nos últimos 18 anos. No país vizinho, Quênia, Mitchell disse que a Grã-Bretanha doará ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) o equivalente a mais de 41 milhões de dólares em ajuda adicional.
A falta de ajuda alimentar deixa 3,6 milhões de pessoas sob o risco da fome no sul da Somália. No total, mais de 12 milhões de pessoas estão sentindo os efeitos da estiagem, a pior em décadas. Os dados são da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
A CNBB e a Cáritas Brasileira (organismo vinculado à CNBB) estão organizando uma campanha humanitária em favor dos países africanos.
Na celebração semanal do Angelus, o Papa insistiu com os líderes do G8 para que coloquem esse combate como prioridade na agenda, sublinhando que o bem deve ser feito antes que seja tarde. "A vulnerabilidade [dos mais pobres] aumentou drasticamente, por culpa da especulação financeira e da turbulência da economia, que tiveram um efeito perverso na alimentação e na energia", disse, apelando à "generosidade e justeza" na tomada de decisões que possam "relançar" um processo de "desenvolvimento mais igualitário".
Aproximadamente 400 mil crianças somalis podem vir a morrer de fome em breve se nenhuma medida urgente for tomada. As informações são da agência de notícias Associated Press. A advertência foi feita após a visita do secretário de Desenvolvimento Internacional da Grã-Bretanha, Andrew Mitchell, à capital da Somália, Mogadíscio.
O ministro se reuniu com líderes do governo local e com representantes de grupos humanitários internacionais. Esta foi a primeira vez que um ministro britânico visitou a cidade nos últimos 18 anos. No país vizinho, Quênia, Mitchell disse que a Grã-Bretanha doará ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) o equivalente a mais de 41 milhões de dólares em ajuda adicional.
A falta de ajuda alimentar deixa 3,6 milhões de pessoas sob o risco da fome no sul da Somália. No total, mais de 12 milhões de pessoas estão sentindo os efeitos da estiagem, a pior em décadas. Os dados são da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
A CNBB e a Cáritas Brasileira (organismo vinculado à CNBB) estão organizando uma campanha humanitária em favor dos países africanos.
(Fonte: cnbb.org.br)
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